segunda-feira, 10 de março de 2014

Pedofilia é o mesmo que Comportamento Sexual Compulsivo?

Pedofilia não é o mesmo que comportamento sexual compulsivo. 

A pedofilia é um distúrbio de conduta sexual onde o indivíduo adulto sente desejo por crianças ou pré - adolescentes.

O pedófilo (a) pode ter qualquer opção sexual (homo, hétero ou bissexual), pode ser homem ou mulher, porém é maior o número de homens pedófilos, na sua maioria casados,heterossexuais e sexualmente insatisfeitos com sua companheira por conta de algum distúrbio emocional associado e que acabam procurando afirmação e controle nas relações com crianças. 

Muitos ficam somente no campo da fantasia e do desejo pedófilo, não transgredindo nem se tornando abusador.

Quando se rompe a barreira da imaginação e se vai aos atos, então além da pedofilia temos associado o abuso sexual, que pode se efetivar por meio de caricias feitas por ou em crianças, cópula com crianças ou, ainda, pela manifestação de comportamento exibicionista, sodomia e incesto. São transtornos diferentes: não é por ser compulsivo que alguém é pedófilo, nem por ser pedófilo alguém é, automaticamente,compulsivo.

Dependência Eletrônica e seus sintomas


A dependência pode ocorrer quando o usuário encontra-se incapaz de controlar a frequência e o tempo de uso de uma atividade que anteriormente era considerada inofensiva, demonstrando sinais de excesso nessa prática.
Apesar de ainda não haver uma sistematização definida da sintomatologia referente a uma possível dependência de jogos eletrônicos, os sintomas mais aceitos atualmente são os propostos por Lemmers Valkenburg e Peter (2009):

Saliência: utilização de jogos eletrônicos como atividade mais importante na vida do usuário, dominando seus pensamentos, sentimentos e comportamento;  

Tolerância: tendência a aumentar o tempo de uso para obter satisfação;

Modificação de Humor: irritabilidade, tristeza;

Retrocesso: emoções negativas ou efeitos físicos que ocorrem quando o jogador reduz ou descontinua o uso;

Recaída: tendência a tentar repetidamente reverter o padrão de tempo de uso, rapidamente restaurado após período de abstinência ou controle;

Conflito: problemas interpessoais, que podem envolver mentiras ou decepções e 

Problemas na área social: piora no rendimento no trabalho,ambiente de estudo e socialização.

Trecho retirado da revista Psique Ciência e Vida ANO VI nº 82

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ludoterapia

Qual profissional nunca escultou de alguns pais:

 " Meu filho não faz nada na terapia, apenas brinca.."

" Não pago uma fortuna para ele brincar, para fazer isso deixo ele em casa !.."

A partir da fala de alguns pais, vimos por meio deste Post, esclarecer a respeito da Ludoterapia.

Posicionamento este que cada profissional deve ter perante os responsáveis pela criança, informando todo procedimento que está sendo realizado e o mais importante o porque deste procedimento.

O que realmente é o brincar da criança durante a sessão? Qual os benefícios? O porque do brincar? 

A Ludoterapia é um ramo da psicologia, hoje também utilizada por psicopedagogos e arteterapeutas. 

Ludoterapia é o nome científico da Terapia através do brincar. É uma técnica não verbal, onde predomina a espontaneidade, a liberdade expressiva, o jogo e o prazer de brincar, se encontrando dentro das Psicoterapias Expressivas.

A Ludoterapia é uma técnica psicoterápica de abordagem infantil que baseia-se no fato de brincar é um meio natural de autoexpressão da criança.É um método de diagnóstico e terapia infantil que nasceu dos princípios da Psicanálise freudiana. Apesar de Freud não ter articulado uma teoria sistemática acerca do brincar, considerava a natureza simbólica da atividade lúdica uma função do Eu infantil para se organizar. 
Segundo Freud, as crianças representam nos jogos os acontecimentos ou as situações que as impressionam ou as influenciam, tentando projetar os seus próprios sentimentos, suas emoções e angústias. No brincar, a criança representa a sua vida interna tentando dominar a ansiedade resultante do conflito entre impulsos e exigências do Superego e da realidade externa. O brincar segue o princípio do prazer, mas tem uma função na conquista do princípio de realidade.

A esse método, Melanie Klein (1932) deu o nome de playtechnique, ou técnica de brinquedo, ou ainda ludoterapia. Klein considerava que os brinquedos eram essenciais para o sucesso da terapia e que o brincar é uma via régia para o inconsciente. Segundo Klein, os materiais deveriam ser pequenos e os mais neutros possível, para que a criança pudesse projetar situações, experiências e fantasias diferentes.

Na teoria psicanalista, cada criança tem a sua caixa com os seus brinquedos, pois seus autores acreditam que a caixa lúdica contém o inconsciente do cliente. Esta técnica foi desenvolvida por outros psicanalistas da Escola de Londres, como D. W. Winnicott, e adotada no todo ou em parte por psicoterapeutas de outras correntes.

Durante as sessões de ludoterapia, é dada a oportunidade de a criança libertar os seus sentimentos e problemas por meio da brincadeira. É igual à terapia dos adultos, na qual eles resolvem os problemas por meio da fala. Só que na ludoterapia a criança tem o brinquedo e a brincadeira para exprimir os seus sentimentos. A Ludoterapia pode ser feita individualmente ou em grupo.

Os jogos e as brincadeiras permitem que a criança libere a tensão, frustração, insegurança e até mesmo a agressividade, o medo e a confusão, tudo isso sem que a criança se dê conta de que tem todos esses sentimentos guardados. A ludoterapia é uma poderosa terapia para que a criança aprenda a se expressar.

A análise infantil funda-se no princípio da catarse, uma vez que tenta explorar o mundo de sentimentos e impulsos inconscientes (os "fantasmas" infantis) como origem afetiva de todas as ações e reações observadas nos pequenos pacientes.

Na sessão, a criança é livre para brincar do modo que desejar, estruturando sua forma de brincar de maneira organizada, com uma sequencia lógica ou não, podendo brincar de forma rígida ou sem afetividade. É justamente na forma como o indivíduo brinca que o terapeuta deve se focar, analisar, mediar e intervir.

Os benefícios são a autodescoberta, a autoaceitação, a elevação da autoestima, o entendimento de que a responsabilidade pelas escolhas é do cliente e pelas consequências dessas escolhas também, possibilitando a evolução e o desenvolvimento, saindo da condição de vítima para a condição de autor de sua própria história.

A família também é auxiliada por esse processo, evoluindo junto com o cliente.


trecho da entrevista: Ludoterapia o brincar terapêutico. revista psique ciência & vida . ANO VII - nº 97.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Por que as pessoas sofrem

" Se tratarmos um indivíduo como ele é, ele continuará a ser
 como sempre foi; mas, se o tratarmos como se ele fosse o que
 poderia ser, ele se transformará naquilo que poderia ser".

Goethe

-Vó, por que as pessoas sofrem???

- Como é que é???

- Por que as "pessoas grandes" vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa???

- Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.

(Silêncio) 

- Vó....

- Oi....

- Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal??? Não consigo entender....

- É que elas não percebem que foram ensinadas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim.

- Você não está entendendo, não é, meu amor???

- Não, Vovó.

- Você lembra da historinha do Patinho Feio???

- Lembro.

- Então... O Patinho se considerava feio porque era diferente de todo mundo. Isso deixava-o muito infeliz e perturbado. Tão infeliz que um dia ele resolveu viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar tinha congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para seu reflexo no lago, percebeu que era, na verdade, um maravilhoso cisne. E assim se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.

(mais silêncio...)

- O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas???

- Bem, quando nascemos, somos separados de nossa "natureza-cisne".

- Ficamos como patinhos, tentando caber no que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.

- É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas??

- Isso!!! Viu como você é esperta???

- Então é só a gente perceber que somos cisnes que tudo dá certo??

(engasgou...)

- O que foi, vovó???

- Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o patinho precisava fazer para se enxergar??

- O que??

- Ele primeiro precisava parar de tentar ser um pato.

- Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é; Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.

- Por isso ele passou muito frio, não é, vovó??

- Passou frio e ficou sozinho no inverno.

- Por isso que o papai anda tão sozinho e bravo??

- Como é, minha filha ???

- Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele.

- Outro dia ele estava chorando no banheiro...

(emudeceu durante algum tempo....)

- Essa criança....

- Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato???

- Todos nós somos, querida.

- Ele vai descobrir quem ele é, verdade???

- Vai, minha filha, vai. Mas quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós.Temos que procurar até encontrarmos.

- E aí viraremos cisnes???

- Nós já somos cisnes. Apenas devemos deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver.

( a menina deu um pulo na cadeira)

- Aonde você vai??

- Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é.

A boa avó apenas sorriu!!!



Autor: Marcos Antonio Spinelli
Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta de Orientação Jungiana
Mestre em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP.

Corrida de Sapos

" Não permita que as pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias 
esperanças de nosso coração"

Albert Einstein

Era uma vez uma corrida de sapinhos! O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas, como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era:

- Que pena, esses sapinhos não vão conseguir, não vão conseguir.

 - E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.

A multidão continuava gritando:

- Que pena, vocês não vão conseguir.

E os sapinhos estavam mesmo desistindo um por um - menos aquele sapinho que continuava tranquilo, embora cada vez mais arfante.

 Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. E não é que ele conseguiu! A curiosidade tomou conta de todos. 

Queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo!

Lembre-se sempre: há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos. Portanto, procure sempre ser positivo.

Fonte desconhecida.

Estímulo

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que 
poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar"

William Shakespeare


           Alguns dos maiores sucessos da história seguiram-se a uma palavra de estímulo ou a um ato de confiança de uma pessoa amada ou de um amigo confiável. Se não fosse por uma esposa confiante, Sophia, poderíamos não ter incluído na lista dos grandes nomes da literatura o de Nathaniel Hawthorne. Quando Nathaniel, de coração partido, foi para casa contar à sua esposa que era um fracasso e havia sido demitido de seu emprego na alfândega, ela o surpreendeu com uma exclamação de alegria.
         - Agora - disse ela triunfante - você pode escrever seu livro! 
         - Sim - replicou o homem, com prudência - e de que viveremos enquanto eu estiver escrevendo?
           Para o seu espanto, ela abriu uma gaveta e tirou uma quantia considerável em dinheiro.
         - Onde foi que você conseguiu isso!? - exclamou ele.
         - Eu sempre soube que você era um homem genial - ele lhe disse. - Eu sabia que algum dia você escreveria uma obra de arte. Assim, toda a semana, eu economizava um pouquinho do dinheiro que você me dava para as despesas da casa. E aqui há o suficiente para nos mantermos durante um ano inteiro.
         De sua confiança surgiu um dos maiores romances da literatura norte - americana: A Letra Escarlate.


Nido Qubein



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Crie sua Estratégia

Um senhor vivia sozinho em Minnesota.

Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. 

Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. 

O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 
'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. 
Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. 
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. 
Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. 
Com amor, Seu pai.' 

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 
'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' 

Como as correspondências eram monitoradas na prisão... 

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. 

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. 

Esta foi a resposta: 
'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' 

Estratégia é tudo!!! 

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. 

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 

'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

20 Caminhos para um Efetivo fazer acontecer

1. Visualize com detalhes, como se tudo já estivesse realizado. Imagine com detalhes o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orientá-lo quanto ao que deve ser feito (como começar etc.). 

2. Dê rapidamente o 1º passo. Confie nos "lampejos" que você tem. Se você sente confiança interior (não pense em explicar) aja sem hesitação e dê o primeiro passo. A natureza fará a sequencia acontecer (outros passos seus e de outras pessoas que você toca no primeiro movimento). 

3. Faça tudo "de corpo e alma". Não seja "morno" "fazendo por fazer". Até o "impossível" se torna possível quando nos envolvemos integralmente.

4. Faça tudo com muita boa vontade e prazer. As probabilidades de dar certo aumentam tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.  

5. Seja otimista. Não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia. 

6. Concentre-se nos seus pontos fortes. Ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor. 

7. Concentre energia. Evite desperdiçar energia fazendo as coisas "de forma picada", ou começando muitos projetos sem nada concluir. 

8. Decole e vá aperfeiçoando em pleno voo. Planeje o suficiente. Evite "afogar-se" em planejamentos que nunca terminam ou planos que nunca saem do papel. 

9. Esteja sempre focado na busca de soluções. Use sua energia na busca de soluções ao invés de desperdiçá-la lucubrando somente sobre problemas. 

10. Crie condições favoráveis. Procure trabalhar as barreiras positivamente até que elas se enfraqueçam ou
desapareçam ao invés de tentar atravessá-las à força. 

11. Seja natural. Não seja derrotado pelo "excesso de esforço". Faça o que tem que ser feito e mantenha a
tranquilidade interior. Dê espaço para a natureza também fazer a sua parte... 

12. Pense sempre nos riscos e nas recompensas. Não se deixe imobilizar pelos riscos. Equilibre-se sempre
tentando visualizar as recompensas possíveis. Uma vez que o balanço lhe pareça equilibrado, aja conforme sua intuição. 

13. Neutralize os "palpiteiros inconsequentes". Não se deixe influenciar por "opiniões" irresponsavelmente colocadas pelos outros. Aprenda a distinguir conselhos sábios, bem intencionados de comentários "rotineiramente" jogados pelas pessoas. 

14. Evite lucubrar. Não desperdice energia lucubrando demais, principalmente se forem especulações negativas. Ao invés disso, comece a caminhar, mesmo através de um pequeno passo. 

15. Seja transparente. Nem sequer pense desonestamente, pois isso drena sua energia. (Já imaginou quanto de energia gastamos, para "proteger" a mentira contada ontem?). Ser transparente multiplica energia. Energia que faz acontecer. 

16. Seja generoso. "A generosidade move montanhas". As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. "Picuinhas", ao contrário, imobilizam as pessoas.

17. Aja sempre numa postura ganha-ganha. Evite a postura do tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez. 

18. Confie 100% em sua força interior. Fazer acontecer exige fé. Principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário. 

19. Busque excelência, sempre. Um fazer acontecer efetivo deve sempre estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal. Quão próximos chegaremos à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição. 

20. Chute acomodação e "imobilismo" para longe de você. A capacidade de fazer acontecer é algo para ser
aperfeiçoado pela vida toda. Não se acomode. Procure sempre melhorar seu próprio recorde.

12 Passos para ser mais Feliz


SEJA OTIMISTA
Encare a vida de modo positivo, e você se surpreenderá, sentindo-se feliz e cheio de energia. Lembre-se: todo mundo gosta de pessoas "para cima" e que transmitem otimismo.

FAÇA PLANOS
Veja a vida como um todo e não deixe que pequenos reveses o desanimem. Tente sempre alcançar seus objetivos, sejam eles se tornar presidente, pagar as dívidas ou ter um casamento duradouro. Você encontrará obstáculos no caminho; mantenha o foco na recompensa e evite se aborrecer por pequenos problemas.

TENHA GRATIDÃO
Mostre às pessoas que você gosta delas. Agradeça um colega pela ajuda. Parabenize outro pelo sucesso atingido. Seja educado com o garçom que lhe traz o café da manhã.  Dê algumas moedas para aquele morador de rua que você sempre vê. E agradeça por ter uma vida feliz.

APROVEITE A VIDA
Arrume um tempo para você e para as coisas que gosta de fazer, lave seu carro; faça planos, faça pequenos consertos pela casa, assista à televisão; veja um show. Faça de você uma prioridade e faça o que você gosta.  Presenteie-se de vez em quando.

MUDE SUA ROTINA
Alterar sua rotina lhe trará novas energias. Tenha uma clara divisão entre trabalho e tempo livre, e deixe espaço para atividades divertidas e momentos de reflexão.

MANTENHA CONTATO COM AS PESSOAS
Lembre-se de como você se sentiu quando recebeu uma ligação inesperada de um velho amigo? Envie um e-mail para alguém ou ligue para amigos e parentes para simplesmente dizer "oi".

SEJA CRIATIVO
Encontre uma atividade na qual você possa extravasar sua criatividade. Pode ser construir ou reformar, desenhar ou pintar, escrever, e até mesmo fazer jardinagem. Não importa se você está ocupado ou sinta preguiça ao fim da semana; se reservar um tempo para atividades criativas você será mais feliz e mais saudável.

ENCONTRE UM AMOR
Compartilhar experiências com alguém que você ame vai aumentar – e muito – sua felicidade. Amor incondicional vai fazer você se sentir seguro e alegre.

CONVERSE COM ALGUÉM
Tenha um melhor amigo com quem você possa conversar sobre qualquer assunto. Ele não vai te julgar ou tentar resolver seus problemas. Ele o escutará porque ele sabe que você fará o mesmo por ele.

PERDOE
Talvez seja hora de perdoar alguém (ou você mesmo) por algo que foi feito ou dito. Se outra pessoa foi promovida ao invés de você, ou se você perdeu seu emprego por causa de uma reestruturação empresarial, reconheça que você não pode voltar atrás. Simplesmente aceite. Recupere o controle sobre a sua felicidade deixando para trás antigas mágoas.

SONHE
Escreva seus sonhos e, aos poucos, realize-os. Você terá novos objetivos, nos quais focalizará suas energias.

SEJA FELIZ

Enfim, faça com que o ambiente em que você vive ofereça oportunidades para reconhecer e aproveitar os aspectos positivos e os bons momentos da vida.  Se esforce para ser feliz.

Autor desconhecido

O Poder da Autoestima

               As relações interpessoais são fundamentais para a vida humana. Cada ser vivo no planeta, principalmente mamífero, necessita da troca afetiva possibilitada pelas relações com os outros. O modo como convivemos com as pessoas revela como aprendemos a lidar com nossas emoções, frustrações e como nos relacionamos primariamente conosco.

                A maneira como nos posicionamos diante de nós mesmos na vida, direciona como vamos lidar com as outras pessoas. Dessa maneira, é muito possível que uma pessoa com boa relação intrapessoal terá boas relações interpessoais. Por isso, hoje em dia, valoriza-se tanto a inteligência emocional. Ela está diretamente ligada ao modo como a pessoa se posiciona na vida.

                Diante de uma dificuldade, em geral, o primeiro pensamento está associado à crença básica de um indivíduo, a seu autoconceito. Se uma pessoa acredita que é capaz de superar um desafio, então diz para si mesma: "Vou conseguir". Caso contrário, afirma: "Isso é muito difícil' ou "Não vai dar certo" ou, ainda, "Impossível".

           A autoestima determina e direciona pensamentos, emoções e comportamentos. Começa a ser desenvolvida no nascimento, por meio da relação com os pais e com o mundo à volta da criança. O nível de autoestima que uma pessoa manifesta influencia tudo em sua vida. Em função disso, a saúde, o trabalho, as relações pessoais e comerciais são diretamente afetadas pelo nível de autoestima de cada um.

            Nas relações intimas a autoestima direciona o tipo de relacionamento a ser conservado. Há pessoas que buscam manter padrões de relacionamento que reforcem seu baixo nível de autoestima, com parceiros(as) que as desmerecem e as desvalorizam. A ilusão mais correta nesse caso é a de um espelho: o que está dentro é refletido fora e o(a) parceiro(a) se relaciona com os recursos que lhe são oferecidos. Neste caso, de baixa autoestima, reforçando, assim, um padrão de autoconhecimento.

                   A autoestima é fonte do nosso poder pessoal, da capacidade que todo ser humano tem de influenciar e ser influenciado nas relações sociais. Em todos os tipos de relações a autoestima é o pano de fundo, pois ela determinará o modo como o indivíduo irá lidar com seu corpo, se emocionar e agir. Pessoas com auto estima alta acreditam em si mesmos, são o que querem ser, gozam da vida e assumem responsabilidades sem culpar os outros e sem se justificar pelas escolhas que faz.

Exercício

Escreva em um papel cinco qualidades que melhor o descrevem e coloque em locais visíveis: dentro do armário, no espelho, na porta da geladeira, etc. Perceba o que diz para si mesmo, diante das dificuldades: anote as três principais frases negativas e as transforme em possibilidades. Exemplo: "É muito difícil, não vou conseguir" - "É fácil, posso conseguir".
* Aprenda a utilizar frases como "vou pensar", "dentro de alguns minutos retorno a ligação", "vou avaliar a situação e em breve dou uma resposta" para ganhar tempo e avaliar prós e contras, para pensar no que é melhor para você sem tomar atitudes precipitadas apenas para agradar as pessoas das quais possa se arrepender depois.
* Todos os dias olhe-se no espelho e diga frases positivas, autoelogios.

Algumas dicas sobre como cuidar da autoestima:

* Aprenda a se ouvir mais e a ouvir menos o que as pessoas dizem de você.
* Dedique um tempo para você todos os dias, de 10 a 15 minutos, apenas para curtir a sua companhia.
* Conheça-se: comece a questionar o que você sente diante das mais diversas situações.
* Invista no que você gosta e no que precisa.
* Posicione-se diante da vida antes que ela se posicione diante de você. Faça suas escolhas, trace metas, planos e comece a trabalhar neles.
* Organize seu tempo para conseguir equilibrar trabalho, lazer, amigos, vida afetiva, família, vida espiritual e relacionamento intrapessoal.
* Valorize-se: aprenda a se elogiar, a valorizar suas conquistas, a fazer escolhas, a ser seu melhor amigo.


trecho o artigo: O poder da autoestima por Beatriz Acampora. Revista Psique Ciência & Vida. ANO VI - nº 80.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Diálogo sobre a Vida

Experimentar mudanças é um desafio que requer posturas assertivas para uma atitude acertada. Recorremos aos nossos conhecimentos e, muitas vezes, precisamos de outra pessoa para uma orientação ou troca de experiência.
Neste texto o autor irá analisar a obra de Spencer Johnson, Quem Mexeu no Meu Queijo.
A quantidade de livros de autoajuda cresceu demais no mundo. Talvez, tal sucesso se explique pela necessidade humana em compensar a vida tão complexa que levamos. Cada vez mais, as pessoas buscam textos de leitura simples e com receitas diretas, como esse livro que será analisado.
Em Quem Mexeu no Meu Queijo, há um direcionamento do modo como se deve decidir, quando diante de uma mudança importante, sem levar em conta as questões econômicas, sociais, históricas e políticas que nos envolvem no cotidiano e, muito menos, os complexos que nops atordoam dominando o espaço de nosso livre arbítrio a nos impedir de colocar em prática o que sabemos como certo.
Este livro narra um grupo de antigos colegas,  que se reúnem para falar de suas vidas. Um deles afirma que conseguiu grandes mudanças nos negócios quando escutou uma história.
Essa história, que ele conta na reunião, tem como cenário um labirinto, dois ratos, Sniff e Scurry, além dos dois duendes, que agiam como as pessoas de hoje, eram eles: Hem e Haw. Estes, diferentemente dos ratos, não se aprontavam para as eventuais mudanças e se acomodavam.
Entravam numa rotina para viver as mesmas atividades do cotidiano.
Um dia, os ratos percebem que seu estoque de queijo estava sumindo e, vendo que ele acabara, partem para uma nova busca da fonte de sobrevivência. Enquanto isso, os duendes, como os homens, se apavoram com a situação e criam, em seus mitos, a ideia de um culpado e pensam no seu estado de direito e justiça. A energia é consumida nessa elaboração e não em um planejamento de decisão diante do novo.
Na rotina, não precisamos decidir e, com isso, não gastamos a energia da criatividade, cujo consumo é maior do que se manter no não criativo sem desafio e o envolvimento das emoções necessárias à vida. Nossas férias podem nos cansar mais do que a rotina, pois teremos que enfrentar situações não habituais e tomar decisões fora do padrão. Mas é isso que faz a vida ser intensa, ganhar energia e gastá-la. O pneu do carro fura e nos tira da rotina, mas faz circular o dinheiro que ajuda a manter o borracheiro em seu ofício.
Os ratos são instintos e, na natureza, a expressão desses instintos está nos rituais. O homem, ao ter a função da reflexão, transforma esses ritos em mitos. Não há mitos sem interditos. Todo interdito tem duas direções: a do sagrado e a do profano. Interdito é o próprio tabu designado por um totem. Cada um de nós, ao se deparar com o inesperado, precisa tomar decisões. O inesperado pode ser a não consciência do mundo ao redor, a não consciência do que lhe acontece.
Os ratinhos seguiram a sabedoria natural, farejaram e perceberam em seus ritos o que deveriam enfrentar. Os duendes, como seres reflexivos, transformaram os ritos em mitos e estes direcionaram as suas escolhas.Quando o mito se origina do rito pessoal, esse interdito chama-se "ética" - que é o modo de ser. Mas quando vem do rito coletivo esse interdito é chamado de "moral", que são os costumes. Assim, Hem, acometido de um complexo, traduziu a moral da justiça e foi injusto consigo mesmo. Enquanto Haw seguiu sua ética e tentou por algumas vezes ajudar o amigo.
Hem mantinha um apego ao que perdera e não concordou em abandonar o paraíso perdido. Para ele, ainda valia lutar pelo seu passado, inconformado com a sina e querendo a restauração dos seus direitos. Haw conseguiu não ser afetado pelo passado e se colocou voltado às novas conquistas. Desistiu de aconselhar o seu amigo Hem por entender que conselhos não adiantam para quem não quer ou não pode aceitá-los. Ou seja, todos os livros de autoajuda que Hem pudesse ler, não o iriam levar a nada. Por isso, talvez, ele devesse ler outro tipo de literatura - como Dostoievsky - para atingir outro nível de compreensão do mundo, ou fazer análise para entender seus complexos e encontrar o sentido de sua vida.

retirado: revista psique ciência & vida. ANO VII - nº 97. pág. 66 e 67.





Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.( Fernando Pessoa)
Travessias são sempre difíceis e com muitas peculiaridades. Porém não se chega á outra margem do rio sem respingos. Existe o risco de afogamento e até mesmo o desvio devido a força da correnteza ...porém vislumbrando a chegada, não há força que segure a mudança e o crescimento.